Publicação do Capítulo R+C Campos - AMORC
domingo, 12 de dezembro de 2010
Confraternização de fim de ano do Capítulo
Contamos também com a presença de nossa sempre querida Soror Ednalva, esposa do Fr. Marcos, que já foi nossa monitora em gestões anteriores. Momentos de alegria, e de verdadeira fraternidade.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Jantar de Confraternização em Prol do Capítulo

Prezados amigos, na próxima sexta-feira, 22/10, a partir das 20h, estaremos realizando um jantar de confraternização no nosso Capítulo.
Na oportunidade, será apresentada a palestra "Peregrinação Mística", um relato de viagem da Soror Gilda Andrade a Santiago de Compostela, na Espanha, com slideshow de imagens.
Não perca esse momento de confraternização, cultura e conhecimento. Ingresso a R$20, incluindo jantar e refrigerante.
Santiago de Compostela é a capital da Galiza, localiza-se na província da Corunha, de área 223 km² com população de 93 712 habitantes (2007) e densidade populacional de 416,70 hab/km².
É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem-se com o manto de Sant'Iago, um dos apóstolos de Jesus Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.
(Fonte - Wikipedia)terça-feira, 7 de setembro de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
Retorno das atividades do Capítulo
terça-feira, 13 de julho de 2010
Obras no Capítulo
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O Encoberto
Vem na aurora ansiosa?
Na Cruz Morta do Mundo
A Vida, que é a Rosa.
Traz o dia já visto?
Na Cruz, que é o Destino,
A Rosa que é o Cristo.
Mostra o sol já desperto?
Na Cruz morta e fatal
A Rosa do Encoberto.
domingo, 27 de junho de 2010
Maria Bethânia canta "O doce mistério da vida"

Ah! Sweet Mystery of Life", letra de Rida Johson Young e música de Victor Herbert publicada em 1910 na opereta Naughty Marietta. É considerada um hino da Ordem Rosacruz, tendo sido traduzida para o português como "O doce mistério da vida".
Minha vida que parece muito calma
Tem segredos que eu não posso revelar
Escondidos bem no fundo de minh'alma
Não transparecem nem sequer em um olhar
Vive sempre conversando à sós comigo
Uma voz eu escuto com fervor
Escolheu meu coração pra seu abrigo
E dele fez um roseiral em flor
A ninguém revelarei o meu segredo
E nem direi quem é o meu amor
Maria Betânia a canta, em seu show, precedida pelo poema de um Rosacruz ilustre, Fernando Pessoa, do seu "O guardador de rebanhos":
Num meio dia de fim de primavera
Tive um sonho como uma fotografia
Vi Jesus Cristo descer à terra,
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.
Tinha fugido do céu,
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu era tudo falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras,
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque não era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!
Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três,
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o sol
E desceu pelo primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz no braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras nos burros,
Rouba as frutas dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.
A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as cousas,
Aponta-me todas as cousas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.
Diz-me muito mal de Deus,
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar no chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia,
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que as criou, do que duvido" -
"Ele diz, por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
mas os seres não cantam nada,
se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres".
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.
..........................................................................
Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural,
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.
E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é porque ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre,
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E a outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é o de saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direção do meu olhar é o seu dedo apontando.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos a dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.
Depois eu conto-lhe histórias das cousas só dos homens
E ele sorri, porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos-mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do sol
A variar os montes e os vales,
E a fazer doer aos olhos os muros caiados.
Depois ele adormece e eu deito-o
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.
Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos,
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate as palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.
.................................................................................
Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu no colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
....................................................................................
Esta é a história do meu Menino Jesus,
Por que razão que se perceba
Não há de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam?
08-03-1914
O guardador de Rebanhos - VIII
Meditação pela Paz
Foi com grande alegria que no reunimos para pedir pela Paz no Mundo, reencontrando velhos amigos e também fazendo novos, em clima de Fraternidade e Harmonia no nosso Capítulo. Que a Paz Profunda dos Rosacruzes se manifeste na vida de todos!
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Credo da Paz (Ralph Maxwell Lewis, FRC)

† SOU RESPONSÁVEL PELA GUERRA... †
† QUANDO orgulhosamente faço uso da minha inteligência para prejudicar o meu semelhante.
† QUANDO menosprezo as opiniões alheias que diferem das minhas.
† QUANDO desrespeito os direitos alheios.
† QUANDO cobiço aquilo que outra pessoa conseguiu honestamente.
† QUANDO abuso da minha superioridade de posição, privando outros de sua oportunidade para progredir.
† SE considero apenas a mim próprio e aos meus parentes pessoas privilegiadas.
† QUANDO me concedo direitos para monopolizar recursos naturais.
† SE acredito que outras pessoas devem pensar e viver da mesma maneira que eu.
† QUANDO penso que sucesso na vida depende exclusivamente do poder, da fama e da riqueza.
† QUANDO penso que a mente das pessoas deve ser dominada pela força e não educada pela razão.
† SE acredito que o Deus de minha concepção é aquele em que os outros devem acreditar.
† QUANDO penso que o país em que nasce o indivíduo deve ser necessariamente o lugar onde ele tem de viver.
SOU RESPONSÁVEL PELA PAZ...
* SE direciono correta e construtivamente os poderes da minha mente.
* SE concedo ao meu semelhante o direito pleno de se expressar, de acordo com o seu próprio entendimento das verdades da vida.
* SE reconheço que os meus direitos cessam quando iniciam os direitos dos outros, e aceito isso com um mínimo indispensável de disciplina.
* SE faço uso dos meus poderes interiores para criar minhas próprias oportunidades.
* SE consigo promover a evolução dos que me cercam, sem considerar a minha posição ameaçada, e entendo que esta é a minha maior fonte de sucesso.
* SE compreendo que as LEIS DIVINAS diferem das leis criadas pelo Homem, e que nenhum direito divino especial é concedido a alguém unicamente por seu berço.
* SE reconheço que os recursos naturais devem servir indistintamente a todas as formas de vida, e que não me cabem direitos exclusivos sobre eles.
* SE compreendo que nada é mais livre do que o pensamento, e que o pensamento construtivo transforma o Homem direcionando-o para a sua verdadeira meta.
* QUANDO sinto que toda felicidade depende do simples fato de existir... de estar de bem com a vida.
* SE percebo que todo ser humano poderá vir a ser um grato amigo, quando convencido pela argumentação sincera.
* SE considero que a Alma de Deus adquire personalidade no Homem, e que este só pode conceber Deus a partir de sua própria percepção da Divindade.
* SE reconheço a mim e ao meu semelhante como partes integrantes do Universo, e que a cada um cabe a busca do lugar onde melhor possa servir.
* SE estou em PAZ, eu promovo a PAZ dos que me cercam. Por sua vez, eles promovem a PAZ daqueles que estão à sua volta e que também farão o mesmo. Então, a PAZ começa por mim! E sem ela não pode haver a necessária transformação social.